A matemática é considerada uma ciência exata, porque não se baseia em achologismos, ela é fundamentada com base em axiomas e teoremas, que quando aceitos, tornam-se uma verdade quase que inquestionável. Podemos, também, considerá-la uma base geradora das outras ciências, pois é sólida e consistente. Sua linha de raciocíneo é cíclica, tendo como ponto de partida postulados ou axiomas.

        Os axiomas são proposições matemáticas que não necessitam de demonstração, tendo em vista a trivialidade de suas aplicações lógicas (representações mentais), são como as regras básicas de um jogo. Exemplo de axioma em geometria plana: para todos os pontos P e Q (distintos), existe uma única reta r que passa por P e Q.

        Os teoremas são demonstrações matemáticas fundamentadas através de axiomas e ou outros teoremas.Temos como exemplo o famoso teorema de pitágoras (a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa). A demonstração do teorema de Pitágoras pode ser feita utilizando o teorema de Tales, por conseguinte semelhança de triângulos, que por sua vez é demonstrado utilizando-se duas retas paralelas cortadas por uma reta transversal, observando-se alguns axiomas ou postulados da geometria plana, também denominados conceitos primitivos.

        Para se ter um conhecimento "razoável" na disciplina, requer dedicação e constante revisão dos conteúdos anteriormente vistos. Matemática não se aprende da noite para o dia, e quanto mais profundo nos encontramos neste mar de números e símbolos, que tentam descrever e explicar o universo, menos sombria torna-se a percepção de sua aplicabilidade no cotidiano.

         A matemática não admite erros ou imperfeições (excluindo erros numéricos), pois é o alicerce das outras ciências, logo, podemos considerá-la o universo gerador da física, química, ciências da computação, etc. Os conteúdos matemáticos são como uma base vetorial de tais ciências (fazendo uma analogia a álgebra linear), cuja dimensão de tal base é infinita.